Sistema Digital - Digitalização de Locomotivas

 

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Para quem, como eu, aprecia a construção própria, a transformação de locomotivas para o sistema digital, a chamada "digitalização", constitui um desafio bastante recompensador. Para quem dispõe de numerosas locomotivas para adaptar constitui, de igual forma, uma boa poupança.

Finalmente, para quem como eu, necessita deste hobby para recuperar de semanas de trabalho intensivo, a "digitalização" constitui, também, uma forma de terapia.

EM QUE CONSISTE A DIGITALIZAÇÃO DE LOCOMOTIVAS

Em termos básicos, a digitalização consiste  em adaptarmos as locomotivas analógicas (usualmente equipadas com um inversor electromagnético) para poderem funcionar nos novos sistemas digitais. Esta adaptação realiza-se por meio da substituição do inversor electromagnético ou electrónico por um descodificador electrónico digital capaz de detectar e operar por comandos digitais que são introduzidos na via pala Unidade Central do Sistema Digital (por exemplo o 6021).

Constantemente a Unidade Central está a enviar uma sucessão de blocos de informação digitais para a via. Cada bloco é composto por diversos bytes de informação sendo os dois primeiros o endereço da locomotiva destinatária e os restantes comandos a serem efectuados. Todas as locomotivas recebem todos os blocos de informação digital que são introduzidas na via mas só a destinatária actua.

A codificação do enderessamento das máquinas pode ser feito através de Dip Switchs do próprio descodificador ou no caso de descodificadores mais evoluídos por programação através da Unidade central.

Decoder Clássico (com Dip Switchs):

 

Decoder Avançado (sem Dip Switchs):

 

 

ESQUEMA BÁSICO DUM PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO:

Motor Alterno:

 

Motor Contínuo:

 

NOTA IMPORTANTE: 

Os componentes electrónicos dos descodificadores (integrados digitais híbridos) são muito sensíveis a descargas de electricidade estática devendo ser sempre manipulados em cima de tapetes antiestática, devendo, de igual modo, o operador encontrar-se ligado a uma massa de terra a fim de drenar a electricidade do seu próprio corpo. O ferro de soldar deve, de igual modo, encontrar-se totalmente isolado da corrente eléctrica.

 

EXEMPLOS DE LOCOMOTIVAS DIGITALIZADAS POR MIM:

Uma das actividades onde tenho investido bastante tem sido na digitalização. Primeiro começou pela transformação das minhas locomotivas, depois extendeu-se a outros Marklinistas que me contactavam para o efeito e, finalmente, também executo trabalhos para comerciantes e importadores da Marklin. Para o efeito adquiri o material necessário (ferro de soldar isolado de baixo aquecimento, tapete  e pulseira antiestáticos, lente de ampliação retroiluminada, etc). Para além dos equipamentos adquiri um vasto Know-How que me tem permitido efectuar todas as transformações que me têm sido solicitadas, mesmo as mais complexas como a instalação de efeitos especiais tais como som, luzes e fumos.

Quem, como eu, disponha já de algumas máquinas da minha infância pode pela via da digitalização fazê-las viver novamente nos novos sistemas digitais.

Complementarmente tenho efectuado transformações de máquinas do sistema contínuo para o sistema Digital Alterno Marklin por recurso a digitalização. Quem dispõe de máquinas contínuas pode assim migrar para o sistema Marklin sem perca de qualidades de rolamento ou sem ter de as deixar "encostadas".

Provavelmente já terei realizado mais de uma centena de digitalizações bem sucedidas apresentando abaixo alguns exemplos:

 

Caso necessitem de trabalhos nessa área podem contactar-me para o efeito.