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Até ao advento do novo Marklin System e durante mais de 15 anos este foi o grande sistema digital da Marklin. Robusto, eficiente e fiável o sistema digital da Marklin assente na Unidade Central 6021 contribuiu decisivamente para a grande evolução que os sistemas digitais observaram até aos dias de hoje.
Mais completo, complexo e evolutivo este Sistema Digital da Marklin é capaz do controlo simultâneo de 80 máquinas e 256 acessórios (eléctricos ou electromagnéticos).
O controlo do sistema pode ser efectuado por recurso a componentes dedicados (abaixo enumerados) ou através de software de gestão externo (num laptop por exemplo).
FAQ - DIGITAL (questões mais frequentes àcerca do SISTEMA DIGITAL)
COMPONENTES DESTE SISTEMA DIGITAL MARKLIN 6021
A UNIDADE CENTRAL
6021 + 6036
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Constitui
o coração do sistema, recebe os comandos das unidades
de comando periférico (keyboard, Memory, Control Unit,
Interface), codifica e envia ao carril e demais
descodificadores as ordens de comando, ao mesmo tempo que
fornece a energia suficiente para o funcionamento das
locomotivas. A potência fornecida pela Unidade Central
está limitada a 50W, suficientes para alimentar 5/6
máquinas em simultâneo. Para Layouts de maior dimensão
é necessário a sua subdivisão em sectores, cada um
alimentado por um Booster. Na Imagem uma Unidade Central (6021, à esquerda) que contem incorporada uma Unidade de Control de Máquinas (6036, à direita) |
6017
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Permite
alimentar um sector do layout com energia própria,
recebendo os comandos da Unidade Central e
retransmitindo-os ao seu sector. Com a utilização
criteriosa de boosters podemos fazer crescer o layout
até dimensões e quantidade de material rolante
inimagináveis para um sistema tradicional. Cada Unidade Central ou Booster só dispõe de 50VA pelo em cada sector só poderão circular até 5 máquinas, esta a razão da subdivisão da maqueta e a introdução de novos Boosters. No Esquema anexo esquematiza-se a utilização do Booster. |
O CONTROL DE MÁQUINAS
6021 + 6036
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Unidade
de Input que permite controlar até 80 máquinas e
respectivas funções. O endereço de cada máquina é
introduzido no teclado do Control, após o que todos os
comandos se encontram direccionados para aquela
locomotiva. Nas suas funções básicas permite controlar
o sentido e velocidade da locomotiva. As teclas de
função permitem controlar as luzes e mais 4 funções
adicionais (desde que o decoder da máquina tenha
capacidade para comandar essas funções). Na Imagem uma Unidade Central (6021, à esquerda) que contem incorporada uma Unidade de Control de Máquinas (6036, à direita) |
O KEYBOARD (TECLADO)
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Constitui um dos
elementos de Input dos sistema, por teclagem manual gera
comandos para os acessórios de via (solenóides):
sinais, agulhas, sistemas de luzes, etc. Cada Keyboard contém 16 comandos duplos (32 teclas) de função oposta (verde/vermelho, ligado/desligado, a direito/em ramal). Cada keyboard é codificado com um endereço (1 a 16), o que, pela associação de diversos keyboards, permite a actuação de e até 256 solenóides (1-16, 17-32, 33-48, etc). |
A MEMORY (MEMÓRIA)
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Outros dos
elementos de Input do sistema, difere do Keyboard, no
facto de cada tecla poder memorizar uma sucessão de
comandos simples até 25. Exemplo: "Parte da
estação, abre o sinal 2, abre a agulha 21, abre a
agulha 32, fecha a agulha 5, para no terminal",
todas estas acções com uma só tecla de comando.
Também pode ser associado a outras Memory ou Keyboard. A Memory possui, adicionalmente, uma importante capacidade que lhe permite ser autónoma da teclagem manual; Quando ligada aos Encoders de via, pode ser actuada externamente sem recurso à teclagem manual. Esta capacidade é particularmente útil na gestão automática dos sinais de protecção de via. Ex: Uma locomotiva actua um sensor de via, é gerado um sinal codificado pelo encoder, enviado à Memory que gera um comando para a Central Unit (para o sistema). |
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Um dos
elementos, quanto a mim, mais interessantes do sistema é
o Interface. Permite a ligação a
um computador, através da porta Serial RS 232.
Utilizando a sua superior capacidade de gestão de dados,
um computador, devidamente carregado com um software
adequado, pode gerar qualquer tipo de comandos, para
locomotivas ou solenóides, permitindo, assim, a
substituição de qualquer outra unidade de input, seja o
Control de máquinas, o Keyboard ou a Memory. Também o Interface possui a capacidade de receber sinais dos Encoders de via e retransmitindo-os ao computador cujo software actua em conformidade. Na figura acompanhado por um Laptop, respectivo rato e diskette de aplicações. |
O DESCODIFICADOR
A recepção, descodificação, interpretação e execução dos comandos está a cargo do Decoder (elemento electrónico) instalado em cada locomotiva ou acessório.
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6084
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O Decoder
de acessórios controla uma gama
variada de elementos da maquete: agulhas, sinais, prato
rotativo, gruas, iluminação, etc. Podem ser codificados de 1 a 255 (possibilitando o controlo de até 255 acessórios) Estes decoders subdividem-se em dois tipos: 6083 - decoder de impulso momentâneo (até 1 ou 2 segundos), findo esse tempo cessa a ligação eléctrica 6084 - decoder de comutação que mantém, até novo comando em contrário, uma ligação eléctrica. Mantém dois estados: esquerdo/direito, vermelha/verde, ligado1/ligado2, etc. Normalmente encontra-se instalado na parte de baixo da maquete (na zona das ligações eléctrica), mas também existem versões para montagem directa nos acessórios. |
6080
(Exemplo Existem Vários Modelos) |
O Decoder
de locomotivas opera o motor e
executa as suas funções acessórias. O Decoder pode ser mais ou menos complexo conforme as funções que deve executar:
Em caso de instalação dum decoder numa máquina, deve ser sempre ponderado a escolha do decoder a utilizar:
Este decoder é instalado dentro da locomotiva. |
O CODIFICADOR
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Por oposição
ao Decoder o Encoder (Codificador) transforma os sinais
analógicos em sinais digitais que são posteriormente
analisados pelo Sistema DCC, daí resultando a tomada de
decisões e correspondente envio de comandos aos
Decoders. É por intermédio do Encoder que o Sistema recebe feedbacks da via; por exemplo o sistema recebe a informação, proveniente dum sensor na via, que uma locomotiva ultrapassa um dado sinal verde, e gera um comando destinado ao decoder controlador do sinal, que o passa a vermelho. |